terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Amor de Paz


Num relance desses que duram segundos
Lembrei-me do amor de paz
Que você sempre foi para mim.
Então senti-me envolta
Num abraço acolhedor
- invisível e indizível -
Idêntico aquele que senti
Quando encontrei seus olhos
Pela primeira vez.
Essa recordação bendita
Trouxe-me de volta à essência
Dos meus ideais mais íntimos,
De tudo o que eu sempre quis ser.
Agora exerço com consciência
A certeza desse amor de paz
Que acontece um dia de cada vez
E desfruto da libertação
Que isso reflete em mim e em você.
Não há melhor presente:
Um amor de paz vivido com liberdade.
Alimentado apenas
pela tranqüilidade de sabermo-nos onde,
de sentirmo-nos juntos sob os mesmos porquês
e da certeza de que todas as nossas oportunidades
ainda são coniventemente sonhadas.



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