sexta-feira, 11 de maio de 2007

Globo Terrestre


Quando eu estava perdida entre meus próprios pensamentos, e envolta na minha grande solidão, eu não conseguia enxergar as cores vibrantes da vida. Eu não via nenhuma porta aberta, nenhum caminho que me levasse de volta ao meu coração. Eu não sentia mais ele pulsar.

E me fazia imensa falta aquele ritmo diferente das batidas... aquele suspirar vagaroso... aquela ânsia em não saber, mas querer mesmo assim. Me fazia falta a explosão interna que ocorria, a presença de alguém, a imagem ao fechar os olhos.

E agora? Agora eu vejo que exagero o meu em achar que nunca mais... Agora eu sinto a brisa leve do sossego tocar novamente minha face, em sinal de boas vindas ao glorioso mundo das emoções e da esperança.

Agora a música toca incessantemente ao pé dos meus ouvidos, e me guia para as diversas entradas e saídas que se abrem ao meu redor. E o colorido do dia interminável de primavera me guia para as diversas possibilidades de ser feliz.

E tudo é poesia e verso. Tudo paz, contentamento...sonho. É tudo simplicidade, vida, tranquilidade. Há brilho, luz, fantasia. Há, por toda parte, esse despertar da minha alma, que faz festa todo dia pelo simples fato de conseguir identificar toda a beleza da vida.

O globo terrestre, que agora cabe bem na palma da minha mão, canta e cintila. Meu mundo agora é diferente. É maior e mais fácil de percorrer. É mais generoso e sutil. É mágico simplesmente, porque é gorvernado pela força estranha e inevitável do amor.

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