sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

“Texto Sentido” – o livro



Tive uma linda surpresa há alguns dias. Descobri (ou fui descoberta?) um livro de poesias com o mesmo nome do meu blog: Texto Sentido.


O autor, Lau Siqueira, entrou em contato comigo por e-mail contando sobre a coincidência. Dias depois, recebi em minha casa um exemplar da obra, repleta de criatividade, emoção, enfim... poesia!


A dedicatória? Ah... não poderia ser mais significativa:

“Aliz, querida, são nossas todas as palavras em Texto Sentido. Beijos! Lau”.


Os versos de Estirpe, Teia, Rio, Pluma, Poema, Simulacro, Poemail, Contralto e muito, muito mais mesmo, vieram da Capital da Paraíba. A inspiração, não sei, deve ter vindo do céu!


“Sou inconstante
E uma parte de mim
- confesso- anda distante

Como pássaro noturno
Em sobrevôo perco meu sonho
No sumidouro da estrada(...)”
(Estirpe – Lau Siqueira)


E as papoulas... ah, as papoulas...


“tudo em mim trafega
Os trilhos do infinito
Por isso o olhar
Abstrato
Sustentáculo deste
Corpo que anda sem
Mais que os passos
E voa sem mais
Que os braços”
(Papoulas – Lau Siqueira)


É incrível como a poesia consegue, a partir de elementos tão reais, ser tão abstrata, e nessa confusão toda, dizer tanto bem além das palavras.


Só posso dar o gostinho do livro aqui. Quem quiser mais, é só entrar no Blog do Lau – Poesia Sim – e ler mais, bem como comprar o livro. O endereço do blog é:

http://poesia-sim-poesia.blogspot.com/.


Adorei!
Parabéns Lau! Muito obrigada, e sucesso!!!


Sinto

(Aliz de Castro Lambiazzi)

Confundem-me todas essas sensações.
No fundo acho que é apenas uma...
Sensação!
Pensei que se amasse mais
Poderia me perder.
Pensava que se amasse tanto
Não pudesse ter.
Perco-me presa
Ou livre demais
Procuro por algo que já tenho
Por sentimentos tais.
Imaginava que dentro do existente
Muito era possível acontecer
Mas que a fantasia da mente
Ninguém mais poderia conhecer.
Sabia que poderia ser
Como um elo de mistério
E que, imersa em coisas sem sentido
Acumularia meu tesouro secreto.
Mas descobri que existem almas iguais
Que como eu, escondem-se em lugares assim
E até com muito mais
Do que coleciono pra mim.
Só assim entendi
Que talvez esse elo não seja só meu
Porque existe alguém
Que guarda segredos como eu.
E soltos, refugiados em algum lugar
Pessoas que queiram igual, de repente,
Possam se encontrar.

3 comentários:

  1. pois é amiga
    ainda ta faltando um livro teu! so ainda não sei porque, com tanto talendo e inspiração...
    bem mas estou a espera dele e quero ser o primeiro a saber da existençia dele
    bjs
    luisfafe

    ResponderExcluir
  2. Eae hein dona Aliz... vamos aguardar o seu agora!!!!!!

    Aí vc devolve o presente...

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir