
Aqui...
há de ter música
há de ter cor
há de ter poesia
há de ter amor
Sempre.
Todas as pessoas são Ilhas,
e todas desconhecidas.
Assim como Ilhas são cercadas por água,
as pessoas são cercadas por pessoas,
e por coisas, e por animais...
E todos somos cercados de mistério!
Mesmo tendo tanto ao nosso redor,
sabemos o significado de solidão.
Mesmo dispondo de tantos recursos,
não nos basta o auxílio da multidão.
A Ilha desconhecida é sozinha,
nunca foi pisada por alguém,
mas existe e está quietinha,
esperando por ninguém.
As pessoas são assim,
fazem barulho e ocupam espaço,
mas não entendem seu próprio latim.
Em busca de algo desconhecido,
procuram entender e aprender,
porque nunca se está convencido
do modo certo de viver.
E assim, todos lançam-se à procura
de algo que possa responder,
qual a doença e qual a cura
dessa síndrome do querer.
Há um mistério todo especial
Navegando em mim.
Rema, rema sem parar,
Parece que não cansa...
Não sei onde quer chegar.
Mesmo sendo esse meu mar íntimo,
Lugar perigoso, imprevisível...
Navega sem parar,
Sem receio, sem medo ou indecisão.
Rema... rema sem cessar.
E as vezes calmo, tranqüilo, se entrega
Meu mar curioso,
À espera de em algum canto aportar,
Esse mistério que não cede.
Rema... rema para algum lugar.
Impaciente, provoco tempestades.
Ondas gigantes,
E vendavais repentinos.
Mas nada contém esses remos...
Que remam... não desistem de me navegar.
Talvez ele não me veja realmente.
Ou não deseje mesmo parar.
Esse mistério que tanto me desbrava...
E não descansa, e não chega,
Só queira mesmo manter agitado e vivo
O meu mar.
Sabe aqueles beijos sapecados que de vez em quando a gente ganha?
É... esses que a gente não espera. Vêm de repente, bem forte, na cara da gente... estalado!
Hummmmmmmmmm.... esses é que são bons! Porque podemos não estar esperando, mas sim precisando, desejando, sei lá... Beijo assim nunca é demais, já que, por serem repentinos, de surpresa, são carregados de sinceridade, de amor, de vontade ué!
E só de saber que alguém nos quer bem assim, ao ponto de nos sapecar de beijinhos...ahhhhhhhhhhh... já é um grande alento!
É nada mais, nada menos, do que um estalo por fora que consegue tomar a gente todo por dentro... esquenta! Só faz bem, tanto pra quem beija tanto pra quem recebe, porque depois a troca costuma ser automática! Depois...ah... o efeito demora a passar.
Então... é isso que eu vim fazer aqui nesse momento. Te dar um desses beijos estalados, sapecados em você todinho! Roubados??? Talvez... beijo roubado também é bommmmmmmm... Ter alguém que nos traz essa vontade, de sapecar um beijo também é tudo!!!
Agora já beijei... vou saindo de fininho. Que fique em você o gostinho desse meu imenso bem querer.