terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O sol da tua boca


O sorriso que me abateu
E me bambeou as pernas
Se abriu como um sol
Que carregas na boca
E que mantém a minha oca.


Já não houve mais
Como evitar essas lembranças.
Foi uma apresentação sua
De dentro pra fora.
Me resgatou do ontem para o agora.


A luz branca desse sol
Que guardas no céu que é tua boca
Me raiam determinadas, duras.
Mesmo longínquas,
Deténs as minhas curas.


Pena esse sol não penetrar de fato minha pele.
Enquanto não forem meus
Esses tais raios iluminados,
Permanecerei coberta por nuvens
Em um verão frio e nublado.

3 comentários:

  1. Aliz, quantos textos, e que bonitas palavras, vôcê deveria pensar em escrever um livro, você tem uma mente fértil.

    Fico muito feliz por você estar bem!

    Fique com Deus!

    Abraços e beijos

    Manoel Ferreira

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  2. Eu fujo do verão. Eu gosto do frio. No frio é frio e nada muda se tu acha um sol já está preparada para as nuvens.

    Meu último poema fala sobre isso!
    Coincidência. Acaso.

    Adorei aqui!
    Bgsdalua.

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  3. Texto Sentido..., vai ser criativa assim lá na casa de minha mãe !!!

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