Ronda no ar aquele fluído diferente.
Há quanto tempo não o via!
Pensei até que nunca mais voltasse,
Que nunca mais o sentiria.
Conformei-me com as amenidades
E imaginei-me até refeita dos pecados.
Acreditei que a ausência dessas sensações
Tivesse me livrado.
Mas os descaminhos me atraem,
Já me conformei com essa verdade.
O comum não transporta para o universo
Das paixões que povoam a eternidade.
Tem um cheiro, um gosto,
Um perigo... pura magia!
É mistério, medo e pecado,
Emoções que não se vive todo dia.
Que destino terei eu
Por essa propensão ao clandestino?
Mas que culpa tenho eu
Se é o que escreveu o meu destino?
Não são leves as punições
Que tais deslizes aplicam durante a vida.
Longos períodos de solidão, ostracismo
E muitas, muitas outras feridas.
Dói no ego de mulher,
Pesa no âmago cada impossibilidade.
Tudo polui o liquido do corpo,
Escorre da alma o veneno mortal dessa afinidade.
Mas é sedutor, irresistível!
Tão voraz, intenso, impetuoso.
Me faz até mais altiva.
Inconfundível , como tudo que é perigoso.
É que esse fluído de vida
Não se compara a nenhum outro.
Cada um tem seu ponto fraco, desalinho,
E cá estou eu confirmando o meu de novo .
A cada dia que passa fico mais surpreso e mais feliz com a qualidade de seu texto. Parabéns... Já tentou participar de algum concurso literário? Tente, pois você tem potencial.
ResponderExcluirUm abraço
Eduardo
Uou!
ResponderExcluirI'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^
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