Quando escorreram as palavras
Correram as lágrimas
Escapadas, incontroláveis,
Por que não tinha quem as segurasse.
Incontroláveis.
Eram indomáveis
Aqueles sentidos se misturando
Causando um nó
Nas teias já bagunçadas,
Violadas.
Porque quando escorreram,
As lágrimas,
o corpo já estava abandonado,
a esmo,
dele mesmo.
E os sentidos soltos por aí
Andavam, perdidos,
Esquecidos e alvoroçados
Dos seus intuitos.
Muitos!
Mas aí, finalmente,
O tempo chegou.
Foi se abancando, se instalando,
Remontando os pedaços.
E ficou.
Os poetas são incontroláveis...
ResponderExcluirSua poesia é linda e eu estarei sempre te observando...
Bj
Edu
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