domingo, 14 de junho de 2009
Um chamado
Deixe-se levar
Eu clamo!
É na perda dos sentidos
Que você encontra
O caminho para a tua alma.
É teu dever
Confiar no que é
E em tudo
Que ainda será capaz.
Invencionices de gente
Que teve tempo sobrando
São esses conceitos,
Esses medos,
Essas regras.
Receitas mortais,
Acredite.
Não passam disso
Essas fórmulas mágicas
Para viver e morrer,
Que pregam
sobre o certo e o errado.
Oportunismo,
Atraso,
Conveniência.
Tudo que é genuinamente errado.
Não se deixe poluir
Por necessidades tão primárias,
Por verdades alheias.
Que verdade pode ser maior
Do que a liberdade
E a independência de sua alma?
Você sabe,
No teu íntimo,
O que é o certo.
É a ele que você deve lealdade.
Livre-se das amarras
Que te limitam os movimentos
Há tanto tempo.
Escreva sua própria cartilha
E acredite fielmente nela,
Defenda-a dos maledicentes,
Dos invejosos,
Dos incapazes.
E não a empreste a ninguém.
Você sabe
Que só avança de verdade
Aquele que não tem medo
De construir seu próprio caminho.
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