sexta-feira, 10 de julho de 2009

Um boteco pra chamar de meu



Tem dias na vida,

Que sem nenhuma explicação,

Os anjos presenteiam a gente

Com uma divina inspiração.


Foi num desses momentos de sorte

Que tive o tal insight

De juntar um povo incrível

Que se reunia num determinado site.


Apaixonei-me, foi incontrolável.

Só estava acompanhando o trabalho de um ídolo:

O jornalista Ricardo Kotscho,

Que sem querer reuniu esse povo lindo.


Papo vai, papo vem, sem moderação,

Algo nunca visto em qualquer outro blog.

Interação inédita e espontânea que era

Puro prazer, puro hobby.


Só que mais do que opinar –

E nunca foi preciso pensar igual –

Nós conversávamos on line

Numa troca sem igual.


Até mesmo o Kotscho,

Tão famoso e tão humilde,

Dividia-se em seus mil afazeres

E se juntava a todos nesse lead.


Era algo diferente.

Havia uma sintonia incrível. Inusitado!

Mesmo diante de tantas ideologias

O diferente era muito respeitado.


E a coisa era tão boa

Que começou a incomodar.

Do nada, surgiram cachorros loucos

Invadindo o Balaio só pra atacar.


O Kotscho, muito a contragosto,

Fez de tudo pra evitar,

Mas pra manter a qualidade do blog

Foi obrigado a moderar.


Não tem nada, não.

Deixa esse povo se esgoelar!

Os ataques não serviram de nada

A amizade só cresceu nesse lar.


Foi então que tive

O tal momento de iluminação!

Que tal criar um espaço

Pra juntar todo esse povo bão?


Hoje, o Balaio do Kotscho

Ganhou uma filial:

É o Boteco do Balaio,

Livre, louco, informal.


Tem piada, polêmica e sinceridade.

Não existe regra nem despeito.

Todo mundo se gosta e se entende, transparente,

Porque lá prevalece o respeito.


Mas o melhor de tudo ainda

Nem é o próprio ‘conversê’,

São os botequeiros - humanos maravilhosos -

Que eu tive a sorte de conhecer.

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